Programa na Ponta da Agulha #99

Nesta edição, Jorge Lz apresentou “Fronteiriça”, de Roseane Santos.

Disco que arrebata pela leveza e pela delicadeza com que trata de temas tão caros, através de uma sonoridade que passa por diversas vertentes afro-brasileiras e que faz passado, presente e futuro serem um só tempo.

Roseane, que domina com muita sensibilidade a arte do canto, demonstra o mesmo domínio no ofício da composição, não apenas pelas letras, que trazem a força e a clareza do discurso feminino, mas também pela construção de melodias fascinantes, que receberam um tratamento cuidadoso dos produtores Leonardo Gumiero e Luciano Faccini e também das artistas e dos artistas que executaram essa obra.

Ao contrário do que o nome poderia indicar, “Fronteiriça” não limita… alarga horizontes e nos coloca em conexão com o essencial.

FICHA TÉCNICA:

Direção artística: Roseane Santos e Luciano Faccini
Produção musical: Leonardo Gumiero e Luciano Faccini
Gravação, edição, mixagem e masterização: Leonardo Gumiero
Produção executiva: Moira Albuquerque, Roseane Santos e Luciano Faccini
Capa: Thalita Sejanes sobre foto e cianotipia de Pretícia Jerônimo

MÚSICOS

Roseane Santos: vozes
Vic Vilandez: baixo
Gabriela Bruel: percussão
Matê Magnabosco: percussão
Daniel D’Alessandro: bateria
André Garcia: violão
Francisco Okabe: violão de 7, flauta
Luciano Faccini: clarineta, guitarra, mbira nyunga nyunga e efeitos
Ary Giordani: acordeon em “Pedras e escritos”
Klüber: piano em “Guelras” e “Lábia”
Raphael Araujo: pandeiro em “Guelras”
Nati Bermudez: flauta em “Pastel na praça
Érica Silva: baixo e violão em “Valsa da Lua” e baixo em “Pastel na praça” e “Ancestralidade”
Melina Mulazani: voz em “Valsa da Lua”
Guilherme Nunes: órgão de ar em “Pequena ladainha de cura”
Isaac Dias: rabeca em “A sereia e a fiandeira”
Drica Possan, Dayse Santiago, Elisete “Nega” da Silveira, Greice Barros e Má Ribeiro representando as “Caixeiras do Divino Espírito Santo de Curitiba” em A sereia e A Fiandeira”
Joana Queiroz: clarone e clarineta em “Não obedeço” Iyagunã: narração em “Ancestralidade”

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